Estavam todos lá, o rock e suas tribos. Ah, e
que tribos tem este tal de rock and roll. O encontro de gerações do “agitar e
rolar” já virou ritual: pais e filhos; meninos e meninas, piercings, tatuagens
e alguns cabelos coloridos.
Os jovens da minha geração, nem tão jovens
assim, e os novos jovens cantando na ponta da língua os sucessos de ontem e de
hoje.
No palco uma das melhores e populares bandas do rock
gaúcho de todos os tempos. Banda que conquistou, na década de 90, os palcos
nacionais junto com os Engenheiros “exportando” o nosso som além-fronteiras:
invadindo as ondas FM`s, estampando camisetas e páginas da Bizz.
Todos no Nenhum,
duas mil pessoas ouviram em alto e bom som as novas composições com uma
pegada bem forte encaixadas com perfeição aos antigos sucessos. Estes
executados com uma nova roupagem e sonoridade, bem bacana.
Isqueiros
acesos deram lugar às luzes celulares que registraram em selfies, uma
outra visão do show, postadas instantaneamente nas redes sociais.
Estavam
todos lá: o Thedy na linha de frente e na “cozinha”o químico Sady
produzindo suas alquimias. No acordeon o convincente João incorporando o
regionalismo gaúcho... Nas pedaleiras duas guitarras, a do Stein e a do
Veco. Uma em cada ponta amplificando harmoniosos acordes, slides e
solos.
Depois de ouvir as principais canções tive a nítida percepção de que o show estava próximo do fim... ôhôôôôôôô, ôuôuôuôuôuôuôu...Sim, eles saíram de cena. E depois de gritos de “mais um, mais um”... eles voltaram pois ainda faltava ela: “Camila, Camila”... Cantada por todas as vozes em uma só canção.
Após o aplauso final, baquetas e palhetas lançadas no ar.
Afinal, “não era mais o mesmo, mas estava em seu lugar.”
Valeu a todos do “Nenhum”!
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