O show mais aguardado dos
últimos 26 anos…
Sim, eu tinha 14 quando os
“Engenheiros” vieram a Cachoeira no auge de seu sucesso.
Eu presto atenção no que “eles”
dizem e “eles” me dizem muito.
Quem foi ao show foi
surpreendido pela sonoridade do Power Trio. Sim, os Engenheiros sempre foram um trio:
Gessinger, Licks e Maltz... é o que está registrado nas nossas memórias, nas
nossas camisetas da adolescência.
Agora o trio é outro. No
comando das baquetas, o Bisogno, de visual marcante, de som forte, pulsante, por
vezes marcial. No prelúdio de “Somos
quem podemos ser” mostrou toda sua versatilidade.
Outra força do trio está na guitarra elétrica
do Peters, executando o Licks dos primeiros discos e os riffs que vieram pela
frente.
Gessinger revisitando o passado,
reinventando no acordeon “Segurança e Crônica” ...
Por vezes o 1berto é mais de
1, revezando baixo, guitarra, piano e gaita de boca. Em “Piano Bar” o momento mais intimista da
noite, em “Terra de Gigantes” o mais introspectivo.
Bora, “O exército de um homem
só” se multiplica e ecoa em cada refrão, deixando “a perigo” quem queria ficar
parado.
E “pra ser sincero” o show estava demais.
A música gaúcha “Herdeiro da
Pampa Pobre” virou rock nas mãos dos Engenheiros, que agora fazem o caminho
inverso, executando o seu rock em versões mais regionalistas.
E pra (tudo) ficar legal
faltava percorrermos a “Infinita Highway”... a grande letra... o hino de uma
geração...
Enfim, ficamos por aqui...
“Longe demais das capitais.”
Iêêêê Ouuuu
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