sábado, 4 de junho de 2016

O Último Engenheiro

Todas as reverências ao Gessinger, o 1berto,  cantor, letrista, multi-instrumentista, irreverente, multitalentoso.
O show mais aguardado dos últimos 26 anos…
Sim, eu tinha 14 quando os “Engenheiros” vieram a Cachoeira no auge de seu sucesso.
Eu presto atenção no que “eles” dizem e “eles” me dizem muito. 


Quem foi ao show foi surpreendido pela sonoridade do Power Trio.  Sim, os Engenheiros sempre foram um trio: Gessinger, Licks e Maltz... é o que está registrado nas nossas memórias, nas nossas camisetas da adolescência.
Agora o trio é outro. No comando das baquetas, o Bisogno, de visual marcante, de som forte, pulsante, por vezes marcial.  No prelúdio de “Somos quem podemos ser” mostrou toda sua versatilidade.
 Outra força do trio está na guitarra elétrica do Peters, executando o Licks dos primeiros discos e os riffs que vieram pela frente.
Gessinger revisitando o passado, reinventando no acordeon “Segurança e Crônica” ...
Por vezes o 1berto é mais de 1, revezando baixo, guitarra, piano e gaita de boca.  Em “Piano Bar” o momento mais intimista da noite, em “Terra de Gigantes” o mais introspectivo.
Bora, “O exército de um homem só” se multiplica e ecoa em cada refrão, deixando “a perigo” quem queria ficar parado.
 E “pra ser sincero” o show estava demais.
A música gaúcha “Herdeiro da Pampa Pobre” virou rock nas mãos dos Engenheiros, que agora fazem o caminho inverso, executando o seu rock em versões mais regionalistas.
E pra (tudo) ficar legal faltava percorrermos a “Infinita Highway”... a grande letra... o hino de uma geração...
Enfim, ficamos por aqui... “Longe demais das capitais.”
Iêêêê Ouuuu

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